Ao estudarmos a doutrina da vida pré-mortal, temos a oportunidade de entender pontos cruciais sobre nossa origem e possivelmente a primeira grande escolha que tivemos que fazer em nossa existência até então, apoiar ou rejeitar o plano de Deus para seus filhos.
O termo "vida pré-mortal" ou "pré-mortalidade" por vezes é chamado de "pré-existência". No entanto, tal expressão (pré-existência) é naturalmente incorreta, visto que sua definição, "existir antes de existir" não faz sentido algum.
A doutrina d'A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ensina que antes de nossa vida terrena, vivíamos na esfera pré-mortal em espírito, e que em determinado momento, atingímos o progresso máximo que tal esfera poderia nos oferecer. Com o propósito de permitir a continuidade do progresso de Seus filhos, Deus então convocou um conselho nos céus e apresentou o que conhecemos como "O Plano de Salvação".
Estamos habituados com a história que conta que Lúcifer, um dos filhos de Deus e portador de grande autoridade nos céus, rejeitou o plano apresentado por Deus, propôs um plano alternativo e levou consigo um terço de todas as hostes espirituais que lá estavam, dando início à uma rebelião nos céus.
Diante desse cenário, algumas questões sérias inevitavelmente ficam no ar. Qual era o real plano de Satanás? Por que esse plano foi rejeitado?
O Plano de Progresso Apresentado Por Deus
O primeiro ponto a entender é que o Conselho dos Céus se tratava de uma apresentação e discussão sobre como um plano já existente seria executado e não um "brainstorm" para a elaboração de um. O pesquisador John E. Fossum declarou:
É improvável que o Senhor tenha convocado um conselho e em seguida dito "Ok... Eu preciso criar um plano de progresso para meus filhos. Alguém tem alguma ideia?" É mais provável que Ele sabia exatamente o que precisava acontecer para que Seus filhos retornassem a Ele, mas permitiu que alguns compartilhassem seus pensamentos de como aquele propósito poderia ser alcançado.[1]
O Livro de Moisés reforça essa ideia, tornando claro que o propósito e obra de Deus constitui no trabalho contínuo desempenhado para fazer com que seus filhos alcançem mortalidade e vida eterna. [2] A versão SUD do dicionário da Bíblia declara que "a Guerra nos Céus ocorreu primariamente com relação aos COMOS e POR QUAIS MEIOS o Plano de Salvação seria administrado para a vinda da família humana à Terra. Os assuntos envolviam coisas como arbítrio, como alcançar salvação e quem seria o Redentor"[3]
Durante minha vida como membro da Igreja, frequentemente tenho ouvido pessoas afirmando que "o propósito e plano de Deus é que possamos voltar a Sua presença um dia". Embora habitar na presença de Deus seja uma realidade natural daqueles que perseveram até o fim, isso naturalmente não pode ser considerado como o objetivo principal de Seu plano. Se o propósito principal do Plano de Salvação fosse simplesmente "voltar à presença de Deus", por que então deixamos a esfera pré-mortal?
O Plano de Progresso Exige Sacrifícios
De fato o Senhor deseja o retorno de seus filhos ao lar celestial, mas assim como pais que enviam filhos à missão, Ele não deseja apenas que voltemos para casa, mas que retornemos melhor do que quando partimos.
Um sábio Pai uma vez disse ao seu Filho: “Meu filho...Tudo o que eu tenho, eu desejo lhe dar – não apenas minha riqueza mas também minha posição entre os homens. O que eu tenho, eu posso facilmente lhe dar, mas o que eu sou, você precisa obter por si mesmo. Você se qualificará para a sua herança aprendendo o que eu aprendi e vivendo o que eu vivi.”[4]
O Senhor então apresentou um plano de progresso, onde seus filhos teriam a oportunidade de receber um corpo, ganhar experiência e aprender lições importantes na caminhada rumo à salvação e exaltação. Entretanto, o propósito final do plano apresentado não era negociável, pois seus termos são eternamente pré-estabelecidos. Nosso Pai Celestial então declarou:
"Quem enviarei? E um semelhante ao Filho do Homem respondeu: Eis-me aqui, envia-me. E outro respondeu e disse: Eis-me aqui, envia-me. E o Senhor disse: Enviarei o primeiro. E o segundo irou-se e não guardou seu primeiro estado; e, naquele dia, muitos o seguiram."[5]
Naquele momento, uma guerra era declarada por Lúcifer. Mas qual foi o real plano proposto por ele?
A Intenção de Satanás
A natureza da rebelião e plano alternativo apresentado por Lúcifer tem sido motivo de amplo debate entre membros, estudiosos e líderes da Igreja. A questão é... Qual era o plano alternativo apresentado por Satanás e por que tal plano era uma abominação?
A primeira evidência que encontramos nas escrituras demonstra que Satanás pecou ao desejar para si mesmo toda a glória por qualquer sucesso na execução de um plano que já havia sido previamente definido pelo Pai. Ele disse:
"Eis-me aqui, envia-me; serei teu filho e redimirei a humanidade toda, de modo que nenhuma alma se perca; e sem dúvida eu o farei; portanto dá-me a tua honra."[6]
A proposta de Satanás, demonstrava com clareza que sua intenção não era apenas os holofotes celestiais, mas uma rebelião deliberada contra Deus. O Presidente Ezra Taft Benson declarou:
"No conselho pré-mortal, Lúcifer apresentou seu plano em competição com o plano do Pai, que possuía Jesus como advogado. Ele desejava ser honrado acima de todos os demais. Em outras palavras, seu desejo ambicioso era de destronar Deus".[7]
O Senhor reforçou esse princípio em D&C 29:36 quando declarou:
"pois eis que o diabo(...) rebelou-se contra mim, dizendo: Dá-me a tua honra, a qual é o meu poder; e também uma terça parte das hostes do céu ele afastou de mim por causa do arbítrio que possuíam".
O Real Plano de Satanás
A sequência da história nos conta que o plano de Satanás "procurava destruir o arbítrio do homem"(Moisés 4:3), um dom dado por Deus a seus filhos. Muitos membros da Igreja em diversas épocas, tem interpretado esse versículo de maneira a acreditar que a ideia de Satanás era forçar todos os filhos de Deus a guardarem os mandamentos durante a mortalidade.
Em outras palavras, o plano consistia em compulsão e escravidão, onde viríamos ao mundo sem a liberdade de escolha, de alguma forma seríamos coagidos a não pecar e voilà, voltaríamos todos a presença de Deus, puros e imaculados. Correto? Provavelmente não.
Embora essa seja uma visão comum entre membros da Igreja, as evidências nas escrituras e palavras dos profetas indicam que o plano de Satanás era ainda pior do que imaginamos. Ainda assim, Moisés 4:3 afirma claramente que Satanás procurara destruir o arbítrio do homem. Se tal ato não envolvia compulsão e escravidão, como poderia ele "destruir o arbítrio do homem"?
Uma Maneira Mais Eficiente e Atraente Do Que Compulsão
O Presidente J. Reuben Clark Jr. indicou uma outra alternativa que tornaria a destruição do arbítrio do homem uma tarefa ainda mais fácil e atrativa, "salvar o homem em seus pecados".[8]
O autor e pesquisador Terryl Givens sobre isso compartilhou:
"A proposta de lúcifer pode muito bem ter consistido na promessa de que independente das escolhas humanas na provação mortal, salvação seria garantida. Seres humanos não seriam forçados a fazer escolhas corretas. Qualquer escolha que fizessem seria suficiente. O que é o mesmo que afirmar que nenhuma escolha que fizessem importaria. E se escolha não importa, então arbítrio moral é apenas um vago clichê. Isto ofereceria um cenário plausível pelo qual ele buscou destruir o arbítrio do homem, em uma estratégia tão tentadora como ainda é em nossos dias."
Essa estratégia parece ainda mais provável ao vermos nas escrituras a influência de Satanás dizendo "Comei, bebei e alegrai-vos, porque amanhã morreremos; e tudo nos irá bem" (2 Néfi 28:7-9). Com tal plano, faríamos escolhas livremente sem distinção do que é certo e errado e o "melhor", sem consequências negativas. Um plano um tanto "atraente", não é?
No Livro de Mórmon, Leí também declarou que "se (...) não há lei, não há pecado. E se disserdes que não há pecado, direis também que não há retidão. E não havendo retidão, não há felicidade." (2 Néfi 2:13)
Retiremos as consequências de nossas escolhas e o plano de progresso espiritual cai por terra, eliminando de forma efetiva o arbítrio do homem e violando a lei eterna da oposição em todas as coisas, que proporciona as circunstâncias pelo qual o livre arbítrio e crescimento espiritual podem existir.
As Escrituras Não Apoiam a Ideia de "Compulsão" Mas Evidenciam a Ideia de "Inconsequência"
Embora seja uma crença comum entre Santos dos Últimos Dias, a ideia de que o plano de Satanás consistia em compulsão e escravidão não possui apoio escriturístico. Por outro lado, o conceito de que Satanás busca destruir o arbítrio do homem com a tentativa de vender a ideia de que independente de nossas escolhas "no final tudo nos irá bem" (2 Néfi 28:7-9) está presente em praticamente todos os volumes de escrituras e até mesmo no mundo ao nosso redor.
Mórmon testificou sobre a maneira com que Satanás trabalha e sua incapacidade de persuadir ou forçar alguém a fazer o bem:
"Mas tudo que persuade o homem a praticar o mal e a não crer em Cristo e a negá-lo e a não servir a Deus, podeis saber, com conhecimento perfeito, que é do diabo; porque é desta forma que o diabo age, pois não persuade quem quer que seja a fazer o bem; não, ninguém; tampouco o fazem seus anjos; nem o fazem os que a ele se sujeitam." (Morôni 7:17)
No Jardim do Éden, contrariando o aviso claro de Deus de que se comessem do fruto proibido "certamente morreriam"(Gên 2:17), Satanás disse a Eva "Certamente não morrereis" (Gên 3:4). No Livro de Mórmon, lemos o relato de ao menos três anti-cristos pregando ao povo o conhecido método da inconsequência dos atos.
Em Jacó 7:9, Serém prega "coisas lisonjeiras" ao povo e afirmava saber "que não existe Cristo algum, nem existiu, nem existirá." Em Alma 1:3-6 lemos a história de Neor, que pregava que "toda a humanidade seria salva no último dia e que não precisariam temer nem tremer, mas que podiam levantar a cabeça e regozijar-se". Alma 30:17-18 por sua vez menciona Corior, que prometia que "nada que o homem fizesse seria crime (...) e que que quando o homem morria, tudo se acabava."
Em nosso dia a dia, encontramos ainda aqueles que ensinam que não há Deus e portanto não há consequências para os pecados, outros ensinam que não importa que religião se segue contanto que façamos coisas boas e ainda alguns que acreditam que "já foram salvos" ou que "Deus perdoará a todos no final". Em cada caso, vemos exemplos da mesma tática de Lúcifer empregada há milênios... atrair os filhos de Deus com ensinamentos "agradáveis" que eliminam o senso de que para toda ação há uma reação ou consequência.
O exemplo nas escrituras que é semanticamente conclusivo a favor da ideia de que a proposta de Satanás não consistia em compulsão, se encontra em seu próprio discurso no Conselho dos Céus. Satanás declarou:
"(...)serei teu filho e redimirei a humanidade toda(...)"
O uso da palavra "redimirei" feito por Satanás, demonstra que uma "queda" era prevista no plano. Se uma queda era prevista, naturalmente com ela viria o pecado, o que contraria a ideia de que todos seriam "forçados a ser fiéis". Se o plano original fosse forçar a humanidade a ser obediente e jamais pecar, do que exatamente ele nos redimiria? Mais uma vez a ideia da "fidelidade a força" parece inconsistente com as evidências escriturísticas.
Um Terço Dos Filhos de Deus Atraídos Pelo Plano De Satanás
Naturalmente, o número exato de espíritos que decidiram apoiar o plano de Satanás é desconhecido. As escrituras indicam que um terço de todos os filhos de Deus foram persuadidos por Lúcifer a rejeitar o plano de progresso apresentado pelo Pai. Mas quanto seria um terço de todos os filhos espirituais de Deus?
Apenas para que tenhamos uma noção da perda indescritível causada por essa rebelião, analisemos algumas informações. Pesquisadores do Instituto "Population Reference Bureau" estimam que no decorrer de toda a história humana, tenham existido cerca de 107 bilhões de habitantes na terra, levando-se em conta todas as épocas, incluindo os 7 bilhões de pessoas vivas atualmente.[9]
Ignoremos o fato de que a cada dia centenas de milhares de pessoas nascem no mundo e suponhamos por um momento que 107 bilhões fosse o número total de todos os filhos espirituais de Deus presentes no Conselho Celestial, incluindo eu e você. Se esse fosse o parâmetro de nosso cálculo, teríamos a seguinte estimativa:
107 bilhões de espíritos ÷ 3 = 35,6 BILHÕES DE ESPÍRITOS TERIAM SE UNIDO A SATANÁS
Naturalmente esta é uma estimativa simbólica, pois se levarmos em consideração que o Senhor criou "mundos incontáveis" (Moisés 1:33) e que a cada um desses mundos enviou uma quantidade desconhecida de seus filhos, os valores para "a terça parte dos espíritos" se tornariam astronômicos e inconcebíveis à mente humana.
As escrituras se referem à tal parcela dos filhos de Deus, como os "Filhos de Perdição", que rejeitam aberta e deliberadamente o Evangelho após terem contemplado com olhos abertos, a realidade gritante de sua veracidade. Cometem o pecado imperdoável e permanecem como se não tivesse havido redenção (Mos 16:5), não havendo esperança de perdão "neste mundo ou no vindouro"(D&C 76:30-34). Palavras humanas são incapazes de descrever a dor de nossos Pais Celestiais, ao presenciarem tantos filhos escolhendo um caminho do qual não há retorno ou esperança.
É razoável crer que Lúcifer atrairia um número tão grandioso de filhos com uma proposta que envolveria "escravidão", "compulsão" e perda total da liberdade de escolha? Você se sentiria tentado a apoiar um plano onde seria escravizado? Parece improvável. Por outro lado é concebível e até provável prever um cenário de grande aceitação e apoio caso o plano se resumisse à garantia de salvação, independente das escolhas feitas na mortalidade.
Para uma análise mais detalhada sobre os Filhos de Perdição, acesse:
Filhos de Perdição - Natureza e Destino
Conclusão
Alguns talvez se perguntem se há algum benefício em conhecer a proposta de Satanás apresentada no Conselho dos Céus. A resposta é provavelmente relativa. No entanto, as escrituras e exemplos de todas as épocas dão evidência de que conhecer as técnicas empregadas pelo inimigo, podem de maneira efetiva nos ensinar a desenvolver o mecanismo de defesa necessário para resistirmos a tais ataques.
Ainda assim, a melhor maneira de manter-nos firmes e inabaláveis no caminho que conduz à vida eterna é conhecermos de perto o plano de Deus e através disto, compreender a natureza e amor de nosso Pai e Deus. Tendo tal perspectiva, poderemos assim como Joseph declarar, "E que o sol, a lua e as estrelas da manhã cantem juntas e que todos os filhos de Deus gritem de alegria. E que as criações eternas proclamem seu nome para todo o sempre. E torno a dizer: Quão gloriosa é a voz que ouvimos do céu, proclamando a nossos ouvidos glória e salvação e honra e imortalidade e vida eterna; reinos, principados e poderes!" (D&C 128:23)
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Fontes:
[1] John E. Fossum, Byu Studies, Religious Educator 12, no. 2 (2011): 181-193.
[2] Moisés 1:39
[3] Bible Dictionary, “War in Heaven,” 788
[4] With Full Puporse of Heart, Pag. 38
[5] Abraão 3:27,28
[6] Moisés 4:1
[7] Ezra Taft Benson, in Conference Report, April 1989, 4.
[8] J. Reuben Clark Jr., in Conference Report, October 1949, 193
[9] www.prb.org - Population Reference Bureal
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Gleiciane Costa em 19/06/2018
Muito bem escrito este artigo! Para mim é muito relevante aprender sobre esse tema uma vez que aprendemos a compreender melhor os as intenções de Satanás e suas tentações para nos desviar do caminho de volta a presença do Pai Celestial
Rosangela em 19/06/2018
Nossa como me ajudou a repensar na minha fraqueza, não consigo parar de fumar, sendo assi. Não posso ir ao templo.Fico trote com isso, ai a tristeza vem a fraqueza., não sei mais o que fazer! Mas estou amando aprender com vcs
Marcele Botelho em 03/12/2017
Perfeito ,como é bom aprender c vc. Te amo meu irmão.
Daniel da silva em 26/03/2017
Gostei... é a primeira vez que leio entãovou orar jejuar, e ler mais algumas vezes, para confirmar , mas por enquanto é interessante e acredito, nesse primeiro momento, que seja verdade
moyses em 11/03/2016
Boa noite irmão, tem como você enviar esse artigo ao email? Eu gostei demais! Desde já agradeço!
Luiz Botelho
Olá Moyses,
Basta copiar o texto e colar em um documento em seu computador ou email.
anderson em 14/02/2016
olá. muito bom o texto, sempre gostei de questionar sobre esses assuntos que não são tão bem explicados na igreja. e pensando sobre tudo, penso que se o plano de lucifer estivesse na ativa, praticamente nada mudaria, pois hoje em dia é quase unanimidade aceitar que não existe consequencias para seus atos, falo das pessoas que não pertencem a igreja. mas não teriamos um diabo, então quem faria esse papel de oposição aqui na terra? ainda precisariamos de um salvador, pois pecariamos e nada impuro pode habitar com deus, logo, mesmo que o plano nos liberasse do castigo, da consequencia, não mudaria o fato de sermos impuros e assim não aguentar a gloria de Deus, provavelmente tambem não haveria os reinos de glória, pois não haveria um julgamento para separar ou classificar com qual gloria cada um iria ressuscitar. não estou questionando essa teoria, só estou pensando em quão importante deveria ser o plano de lucifer, para levar um terço dos filhos com ele para o nada. aqui é uma opnião pessoal minha que gosto de tentar entender, porque no plano atual , sabemos que serão poucos aqueles que realmente chegarão a se tornar deuses, a grande maioria da humanidade ficara espalhada nos reinos de gloria, não estou culpando o plano, na teoria ele é igual para todos, mas penso nesses poucos que se tornarão deuses, eles criarão mundos seguindo as leis universais, e terão filhos espirituais, e ai eu tento imaginar o nosso Deus, com tudo pronto, planejado, pra começar o progresso dos seus filhos, e então um dia, em uma reunião, ele já perde um terço, assim do nada, um terço é muita coisa, e foi tão serio a coisa que Ele já condenou esse um terço pra sempre. Não sei, mas acredito que não foi algo do dia pra noite essa rebelião, acredito que Deus e todos os outros filhos tenham tentado de todas as maneiras ajudar esse um terço a reconhecer o errro, e se mesmo depois de tudo eles ainda seguiram lucifer, então deveria ser um plano consideravel.
adellles regina do nascimentoa em 10/01/2016
EXELENTE! MUITO BOM! EU ADORO ESTUDAR DOUTRINA FROFUNDA MAS NEM TODOS OS MENBROS GOSTAM DE FALAR. PODE ME MANDAR ESTA MATERIA PARA MEU Email. Parabéns. tenho muitas perguntas sem respostas .estou muito feliz. PAI CELESTIAL TE PROTEJA SEMPRE,DANDO LHE SABEDORIA E IINTELIGENCIA E TIRANDO TODAS NOSSAS DÚVIDAS. OBRIGADO! POR ME ENSINA SOBRE O PLANO DE SALVAÇÃO SEMPRE ME INTRIGOU.
Luiz Botelho
Olá irmã Adelles,
Fico feliz que o artigo tenha a fortalecido de alguma forma. Se tiver questões, fique à vontade para enviar através do formulário de contato do site ou pelo email interpretenefita@gmail.com.
Abraço!
Reinaldo Oliveira em 24/11/2015
Gosto muito de aprender sobre o plano de Salvação e uma das coisas que sempre me intrigou foi como que o inimigo conseguiria atrair alguém com um plano de \"robotização\" da humanidade. Agora compreendo e concordo com o raciocínio da permissividade, visto que este tipo de doutrina é tão vigente e verdadeira hoje, quanto deve ter sido na batalha dos céus. Assim como muitos de nós não queremos nos sacrificar para sermos abençoados nesta vida, muitos também devem ter sentidos compelidos a se sentir assim, quando viram a proposta de sacrifício apresentada pelo nosso pai. Outro ponto interessante que gostaria de comentar é o fato de como Lúcifer tentaria destronar o pai. Aparentemente parece algo não só inconcebível, mas impossível. Mas aprendendo um pouco mais a respeito não somente de leis Celestiais, mas das leis eternas e imutáveis, vemos que Deus, em sua perfeição, cumpre leis, o que o torna perfeito, formando um círuculo vituoso. Se este círculo for quebrado, ele perde sua perfeição, e deixaria de ser Deus. A lei do arbítrio é imutável. Outro ponto imutável é o que nada impuro pode habitar os céus. Com o plano do inimigo de destruir o conceito de arbítrio, tirando-se as consequências das escolhas, talvez uma lei eterna estaria sendo quebrada. E com a doutrina do comei, bebei e divertí-vos, outra lei eterna sendo quebrada. Visto assim que se o pai permitisse o plano de lúcifer, daria sua inexistência na regência do universo, e as consequências inimaginávels que se seguiriam. Enfim, é só minha opinião... nada que tenha sido ensinado pela igreja...
Karina em 23/11/2015
Muito bom serve para reforçar oque aprendemos esses artigos realmente nos ajuda ter uma visao ampla de tudo vimos
carlson junior em 22/11/2015
gostei do texto,me tirou algums duvidas.
Antonio Souza em 14/08/2015
Bah Cara show de bola! Já venho acompanhando a algum tempo seus artigos e esses sem dúvida foi um dos mas esclarecedores. E lógico que sempre vai haver divergência de opiniões isso é normal, mas para quem está disposto a aprender algo a mas sobre o Evangelho de Cristo vale a pena. Parabéns!!!
thionegalvao em 20/06/2015
eu estou afastado faz muito tempo da igreja de jesus cristo dos santos dos ultimos dias tenho certeza que e verdadeira tive meu testemunho nao frequento mais nenhuma religiao lendo esse artigo começo a penssar mais nos planos do pai celestial obrigado por ter postado isso!!!
Jefferson em 15/06/2015
Li este artigo pela segunda vez, é bastante esclarecedor, fez-me abrir ainda mais minha visão do objetivo de Lúcifer.
Paula Ferreira em 15/06/2015
Bom dia! Gostaria de saber o que respondeu ao Pedro Fernandes que diz que está indo contra as escrituras. Muito obrigada!
Luiz Botelho
Olá Paula,
Enviei a resposta ao seu pedido diretamente por email.
Abraço!
Jose Renato em 03/04/2015
Puxa...., adorei este artigo eh a quarta vez que leio, gostaria de salva lo mas não consigo, poderia me envia lo pelo meu email, eu seria muito grato. Abraços.
Luiz Botelho
Olá José Renato,
Fico feliz que tenha gostado do artigo. Acabei de enviar o artigo por email como solicitado.
Abraço amigo
Pedro Fernandes em 23/02/2015
Cara, gostei de muitos artigos que escreveste, mas tem que tomar cuidado com o que é opinião e a verdade, e infelizmente nesse artigo está indo contra o que é ensinado pela Igreja, já que no manual do instituto da Pérola de Grande Valor, pg 12, ensina que a intenção de Lúcifer era acabar com o livre arbítrio. Na explicação de Moisés 4: 1-4 ensina que o objetivo dele era a compulsão e não a inconsequência. Abraços.
Luiz Botelho
Olá Pedro,
Obrigado por seu comentário. Estou respondendo ele individualmente por email.
Abraço!
Cleber da Silva Pereira em 18/02/2015
M A R A V I L H O S O! Parabéns, tudo focado, com referências. Está é a Igreja de Cristo não tenho duvidas!!
Robson em 17/02/2015
Muito bom !
Arnaldo H. Pereira em 17/02/2015
Esta é realmente a explicação correta.
Patricia em 17/02/2015
Olá! Estou lendo este artigo pela terceira vez... E cada vez que leio, compreendo algo diferente. Realmente, muitas vezes, como membros da igreja, simplesmente acatamos algumas verdades sem compreendê-las completamente. Talvez essa também seja uma forma velada do inimigo tentar nos enganar, tornando nossa visão tacanha. Brigham Young certa vez disse que não precisamos simplesmente dizer amén a tudo o que ouvimos na igreja, mas que devemos orar sobre o que foi ensinado e buscar um testemunho pessoal sobre o assunto. Isso se chama revelação pessoal. Ao estudar um artigo livre de pré-conceitos e com a aparente intenção de lançar luz sobre um tema tão recorrente, penso que pessoas inspiradas contribuem através de seus dons e talentos a tirar as \"trevas\" que ainda existem nas mentes de alguns membros fiéis. Obrigada por me ajudar a ver o mesmo assunto, sobre outro ângulo.
Gleyverson Pierrout em 25/12/2014
(...)faz todo sentido!
Allan em 09/12/2014
muito bom...suas explicações são sempre baseadas nas escrituras e palavras dos lideres da igreja. Sempre tenho receio em ler artigos com esses tipos de temas que você aborda no seu site devido as coisas fantasiosas que muitas vezes eu encontro...mas você está de parabens. Fico no aguardo de novas matérias... Abraços
Luiz Botelho
Olá Allan, Obrigado! Fico feliz em saber que o artigo o ajudou de alguma forma. Concordo que a Internet está repleta de informações duvidosas e precisamos ser cuidadosos ao retratar certos assuntos, de maneira a não permitir que opinião pessoal seja confundida com doutrina. Grande Abraço!
Erika em 07/12/2014
Faz todo o sentido! 1/3 dos filhos de Deus não rejeitariam um plano que lhes garantiria o exercício de seu arbítrio para apoiar outro que lhes escravizaria. Nunca tinha pensado nisso! Obrigada mais uma vez!
Leandro Ginatto em 01/12/2014
Muito bom o artigo. Com ótimas referências.
Luiz Botelho
Obrigado Leandro! Fique a vontade para utilizar em seu site se desejar. Abraço!
M. em 30/11/2014
\"e que em determinado momento, atingímos o progresso máximo que tal esfera poderia nos oferecer\" visto que a esfera Pré-mortal proporcionou o nível de progresso de Jesus cristo (jeová), Adão de abraão e outros grandes espíritos, enquanto outros foram mandados pra terra sem atingir tal nível de progresso. acho que não fomos mandados para cá porque nosso progresso chegou ao máximo lá, porque se não teríamos que progredir até o nível deles para ser mandado para cá. Imagino que seja mais uma questão um \"tempo\" disponivel para prepararmos para nosso segundo estagio, ou atingirmos uma determinada \"idade\". De qualquer quer jeito parabéns pelo texto excelente. Algumas questões que sempre me pego pensando sobre o plano e que talvez vocÊ possa fazer algum texto sobre é: Se a Oposição é necessária ao plano de Deus porque satanás não para de tentar-nos, se ele fizesse isso não frustraria o plano de Deus? Se esse plano já é um plano pré estabelecido, quem o estabeleceu primeiro? será que teremos que usar esse mesmo plano para nossos filhos espirituais? se sim como algum filho meu passaria por uma expiação sendo que eu nunca passei por isso? Parabéns pela iniciativa ótimo site !
Luiz Botelho
Olá Irmão (ã), Obrigado pelo apoio e por seu comentário. De fato o Plano de Salvação possui uma infinidade de aspectos a serem compreendidos e analisados. Alguns dos tópicos mencionados por você serão abrangidos em artigos posteriores. O trabalho do site está apenas começando. Grande abraço!
guilherma em 26/11/2014
Maravilhoso texto, esclarecedor numa linguagem simples e direta
Luiz Botelho
Obrigado Guilherma, Fico feliz em saber que o artigo a ajudou de alguma forma. Compartilhe! Abraço!
Fernando em 25/11/2014
Perfeito!
Rillary em 25/11/2014
Perfeito!!!
Uma discussão sobre os conflitos lógicos inerentes em não se definir com cuidado o conceito de onipotência para Deus.
Entendendo diferentes aspectos do dia em que toda a vida ressurgirá
Uma reflexão instrutiva sobre nossa busca pela verdade.
Uma análise de como o princípio da entropia permeia todos os aspectos do universo físico e espiritual.
Uma análise da experiência vivida por Amon, o rei Lamôni e integrantes de sua corte e sua relação com uma conversão verdadeira e a pregação do evangelho.
Entendendo a matemática utilizada por Deus na construção do universo e realidade.
O Evangelho de Jesus Cristo no Nível Subatômico.
Analisamos nesse artigo a estrutura de quatro argumentos que indicam que sim, Deus existe.
O debate a cerca da existência de um Deus tem por muitos séculos estado no centro das reflexões filosóficas e moldado consequentemente o próprio desenvolvimento da humanidade em todos os aspectos.
Uma das questões frequentemente levantadas a cerca da aplicação das leis do Plano de Salvação diz respeito ao propósito e destino eterno da vida animal criada por Deus.
Dentre as inúmeras características humanas que nos distinguem das demais formas de vida existente em nosso planeta se destaca a capacidade do homem de questionar a própria origem, propósito e existência.
Dentre os assuntos mais obscuros e que despertam em muitos a curiosidade em relação à doutrina de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Ao nos aproximarmos da celebração da Páscoa recordamos a vida do Salvador Jesus Cristo, sua expiação, morte e ressurreição ao terceiro dia. A Páscoa nos tempos antigos comemorava a ocasião em que os filhos de Israel foram libertados da escravidão no Egito, enquanto no novo testamento comemora a missão cumprida de Cristo e sua vitória sobre a morte.
Um dos conceitos amplamente presentes no relato histórico do Livro de Mórmon é a separação física e espiritual da nação Nefita em relação à Lamanita.
Uma das maiores bençãos que o Evangelho restaurado proporciona é a esperança de assegurarmos para toda a eternidade a unidade familiar por meio do selamento nos Templos.
Uma das melhores formas de compreender a necessidade da expiação é imaginar como o mundo seria sem ela
A ideia de que Caim permanece vivo até hoje é um dos maiores mitos na Igreja e também um dos mais incompreensíveis.
Com uma ampla variedade de culturas, raças, nacionalidades e classes sociais, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias atualmente ensina que toda a família humana provém de Pais Celestiais que os amam e se importam com cada um de Seus filhos.
Ao estudarmos a doutrina da vida pré-mortal, temos a oportunidade de entender pontos cruciais sobre nossa origem e possivelmente a primeira grande escolha que tivemos que fazer em nossa existência até então, apoiar ou rejeitar o plano de Deus para seus filhos.
Entenda quais são as verdades, mitos e principais referências a respeito deste que é um dos pilares mais fundamentais do Evangelho.
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