Lilith - A Suposta Primeira Esposa de Adão - A Bíblia Sagrada | Intérprete Nefita

Lilith - A Suposta Primeira Esposa de Adão

O relato Bíblico da criação, vida e queda de Adão e Eva presente no livro de Gênesis, é provavelmente uma das histórias mais populares e recontadas no meio religioso.


Por Luiz Botelho 09 de Março de 2015
Lilith -  A Suposta Primeira Esposa de Adão

Imagem utilizada com permissão de Samantha Meglioli Photography - www.samanthameglioli.com

O relato Bíblico da criação, vida e queda de Adão e Eva presente no livro de Gênesis, é provavelmente uma das histórias mais populares e recontadas no meio religioso. Embora tal relato seja amplamente conhecido, poucas pessoas tem conhecimento de uma outra história não encontrada na Bíblia, da suposta primeira esposa de Adão, historicamente citada como Lilith. 

De onde provém a ideia de que Adão possuiu uma esposa anterior à Eva? O que a doutrina da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias tem a dizer a respeito?

Origem da Lenda

Tendo origem nas crenças pagãs da antiga civilização Babilônica, a crença na personagem Lilith no decorrer das eras migrou e influenciou a cultura, lendas e mitologia das civilizações Hititas, Egípcias, Israelita e Gregas. Embora em cada contexto e cultura Lilith seja representada com certas variações, praticamente todos os relatos concordam com a ideia de Lilith como uma representação de um demônio. [1]

Variações Culturais de Lilith

Na Renascença: Michelangelo representou Lilith como metade mulher, metade serpente no ato da tentação de Adão e Eva.[2] 

Mitologia Suméria: O nome antigo Lilith deriva-se de uma palavra Suméria utilizada para descrever demônios femininos e espíritos de tormenta. 

Mitologia Mesopotâmica: De acordo com mitos da Mesopotâmia, o demônio Lilith voava durante a noite, seduzindo homens e assassinando mulheres grávidas e bebês.[1]

Mitologia Israelita: O lendário demônio Babilônico Lilith parece ter sido conhecido por escritores da antiguidade e possui uma breve menção nos escritos do profeta Isaías, embora traduções modernas da Bíblia omitam tal nome. Similarmente, Lilith era conhecida na tradição Judaica como um demônio cultuado pela nação Babilônica.

No capítulo 34 de Isaías dos escritos Hebraicos TANAKH, o Senhor declara sua vingança contra a Idolatria da nação de Edom, amaldiçoando-na com terras desérticas e solos inférteis. No versículo 14 é dito "lá também deve repousar Lilith e encontrar para si mesma um local de descanso".[3] Lilith é então associada como um demônio conhecido na época, banida para "terras desérticas e inférteis".

Tradução Moderna de Isaías 34

Apesar de o antigo texto Hebraico de Isaías 34 ser específicos ao citar Lilith, que provavelmente era uma entidade conhecida a ponto de dispensar qualquer definição extra por parte de Isaías, em tempos modernos, tradutores da Bíblia alteraram "Lilith" presente em Isaías 34:14, para "animais noturnos" (Versão João de Almeida) ou "Coruja" (Versão King James).

Ao fazer isso, tradutores omitiram a menção direta da mitológica personagem Lilith e trocaram seu nome para que apenas indiretamente se associasse às características do demônio feminino Babilônico. Com esse plano de fundo, a história do lendário demônio Lilith encontrou no caminho a cultura Judaica e em torno do ano 1000 d.c. a encontramos sendo descrita no "The Alphabet of Ben Sira" como destrutiva, ninfomaníaca e tendo posse da habilidade de voar. 

The Alphabet of Ben Sira no entanto vai além na representação de Lilith e a descreve também como a primeira esposa de Adão, tendo abandonado o Jardim do Éden por não aceitar a submissão. 

A ideia de Lilith como primeira esposa de Adão

Sendo datado de aproximadamente 8 a 10 séculos após Cristo, "The Alphabet of Ben Sira" é uma coleção medieval de Provérbios escritos em Hebraico e Aramaico. Tal documento foi o primeiro a associar Lilith com a história de Adão e representá-la como primeira esposa de Adão, anterior à Eva. O texto declara:

"Após ter Deus criado Adão, que estava sozinho, Ele disse, 'Não é bom que o homem esteja só'(Gên 2:18). Criou Ele então uma mulher para Adão, tirada da terra, assim como havia criado o próprio Adão, e a chamou de Lilith."[4]

O escritor Kenneth Hanson, se referindo à Lilith citada no documento medieval declarou:

"No princípio de tudo, não foi apenas Adão que foi criado do pó da terra. Adão e seu parceira Lilith foram co-criados do mesmo pó, da mesma terra no mesmo tempo, sendo separados e iguais."[5]

No relato de Ben Sira, Lilith é representada como estando completamente frustrada com o desejo de Adão de que a ele fosse ela submissa. Por ter sido criada da mesma maneira que Adão, Lilith reivindicava o direito de igualdade de autoridade. A história conta então que em um momento de profunda frustração, Lilith pronunciou o inefável nome do Senhor, normalmente traduzido como "Jeová", ato este que por alguma razão a dotou de um incrível poder. Lilith então voou para terras desérticas, fora dos limites do Jardim do Éden, ganhando assim sua independência em relação à Adão.[4]

Em seguida, o relato de Ben Sira declara que o Senhor enviou três Anjos para alertar Lilith que deveria retornar para Adão e que sofreria uma terrível maldição caso se recusasse. Os Anjos então entregam a mensagem "mas Lilith não desejava retornar".

A provável origem da Interpretação de Ben Sira

Enquanto Santos dos Últimos Dias compreendem que o relato bíblico de Gênesis 1:27 e Gênesis 2:22 apresentam duas ocasiões distintas relacionadas à criação do homem e da mulher (criação espiritual e criação física), "The Alphabet of Ben Sira" parece se apoiar na ideia de que o primeiro versículo se refere à criação de Lilith e o segundo à criação de Eva, após ter Lilith abandonado o Jardim. 

Em outras palavras, o documento indica que Eva seria submissa a Adão por ter sido criada por meio de uma de suas costelas. Lilith em sua fúria promete vingança contra os filhos de Adão e Eva, inflingindo mulheres grávidas, crianças recém nascidas e jovens rapazes. Dessa forma, o lendário demônio Babilônico Lilith é associado ao relato da criação do homem e da mulher, criando uma confusa e incompleta história que em pouco ou nada se parece com o relato conhecido de Gênesis. 

A história mitológica de Lilith chegou até mesmo em Holywood, quando em 1950, C.S Lewis em "As Crônicas de Nárnia" criou a vilã "Feitiçeira Branca" como sendo a filha de Lilith, que vivia com o objetivo de assassinar "os filhos de Adão e Eva" e também como símbolo de inspiração à movimentos feministas em busca de igualdade. 

Menção à Lilith em Literatura SUD

De fato alguns membros da Igreja em tempos passados e até mesmo presente, parecem acreditar na história de Lilith como descrita no "The Alphabet of Ben Sira". A única menção documentada à personagem lendária Lilith, se encontra em Journal of Discourses 26:115 quando o Elder Naisbitt afirmou:

"As escrituras simplesmente provém um registro da mulher Eva; declarando que este nome foi dado a ela por Adão, por que ela era a 'mãe de todos os viventes'. [6] Mas fora dos registros Bíblicos tem sido transmitido desde de tempos antigos a ideia de que Adão teve duas esposas. O narrador vai tão longe(...) ao ponto de dar a ela o nome Lilith, tendo dito ser o nome de uma, ao passo que Eva era o nome da outra. Considerando que talvez seja difícil harmonizar todas as versões rabínicas sobre o assunto, é dito que Joseph Smith, o Profeta, ensinou que Adão possuía duas esposas. Sem entretanto supor ou se basear em nada nesta teoria, ou tradição, é entretanto evidente que o casamento foi ordenado por Deus."[7]

Note que o assunto principal da declaração do Elder Naisbitt é a veracidade do casamento como unidade instituída por Deus, e a menção à Lilith é feita como uma crença histórica já existente, sem qualquer base doutrinária proveniente de revelação. Elder Naisbitt simplesmente indica que "é dito" que Joseph acreditava na lenda, o que seria similar a dizer que fulano disse, que sicrano disse que Joseph Smith disse. 

Dessa forma, naturalmente a declaração neste sentido não possui autoridade suficiente para colocar na boca de Joseph tais palavras e simplesmente tinha como objetivo fortalecer o princípio e crença da sagrada união de homem e mulher por meio do casamento.

Conclusão

Tendo sido "enfeitada" e "maqueada" aproximadamente 10 séculos após Cristo, quando toda a coleção de escrituras já estava concluída, a história de Lilith como primeira esposa de Adão parece visivelmente o fruto da imaginação de escritores antigos que provavelmente por falta de algo pra fazer, procuraram unir uma personagem lendária da cultura Babilônica e Suméria com a errônea interpretação de que o relato de Gênesis se refere à criação de duas mulheres. 

Lilith talvez tenha de fato sido uma lenda baseada em uma personagem real. Possivelmente foi Lilith uma filha de Deus que na pré-mortalidade optou por seguir a Satanás, tornando-se assim um demônio que influenciava nações antigas à idolatria. Podemos especular à vontade, mas o fato é que os fundamentos do Evangelho não são edificados sob o "talvez" nem o "possivelmente", mas em testemunho, fatos e revelação. 

Mais do que se apoiar em histórias que apenas visam entreter ou criar um falso ar de mistério em doutrinas básicas e reveladas do Evangelho, convido os leitores Santos dos Últimos Dias ou não, a aprenderem a buscar e se apegar ao que é verdadeiro, considerar o que é possível e sem ressentimento rejeitar o que é boato, irreal ou irracional. 

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Fontes:

[1] "Lilith. Seductress, heroine or murderer?" - Janet Howe Gaines; 11/08/2014
[2] The Temptation and Expulsion of Adam and Eve from the Garden of Eden; Sistine Chapel; Michelângelo 
[3] Isaías 34:14; TANAKH: The Holy Scriptures (Philadelphia: Jewish Publication Society, 1985).
[4] The Alphabet of Ben Sira; 700 a 1000 d.c.
[5] Kenneth Hanson; Secrets from the lost Bible
[6] Gênesis 3:20
[7] Journal of Discourses 26:115; H. W. Naisbitt



COMENTÁRIOS

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.

Ronei em 27/08/2015

Pelo contexto da resposta do davidson candido, é provável que ele quis dizer \"inspirado\" ao invés de \"exaltado\".

walfrido em 05/06/2015

como sempre um artigo esclarecedor. parabéns Luiz!

Márcia Muniz em 30/04/2015

Olá, Luiz. Gostei muito de seu material, pois nunca tinha ouvido falar sobre Lilith, apesar de ser membro da Igreja há 33 anos. Sou casada há 22 anos e tenho 4 filhos e sou submissa a meu marido. Não tenho medo nem vergonha de dizer isso, pois é maravilhoso ser submissa a um homem justo, íntegro e maravilhoso como ele, que ama sua família com um profundo amor. Ele não exerce nem nunca exerceu injusto domínio sobre nós. Muito pelo contrário, ele me deixa livre para trabalhar e estudar e escolher o que eu quero fazer na minha vida pessoal. Fui eu quem escolheu ficar em casa cuidando dos filhos e da casa por cerca de 15 anos, e era ele quem queria que eu trabalhasse e estudasse, mas preferi que fosse assim e não me arrependo de ter acompanhado o crescimento de nossos filhos de pertinho. Após esse período, fiz faculdade, fiz mestrado, estou trabalhando e estou em busca do doutorado, e em todos esses momentos contei com o apoio dele. Somos parceiros iguais, com funções diferentes, porém complementares. No entanto, ele é a autoridade máxima do sacerdócio em nosso lar e é ele quem nos dirige, nos protege, nos guia, nos abençoa e nos ama. É maravilhoso tê-lo ao meu lado e não tenho problema algum em ser submissa a ele. É até bom ele ficar com o governo maior, pois ser mãe e esposa já está de bom tamanho pra mim.

Luiz Botelho

Olá Márcia,

Obrigado por compartilhar sua experiência e testemunho. Sua perspectiva é inspiradora.

Grande abraço!

ELEONORA PORPINO em 07/04/2015

NOSSA AMEI O ESCLARECIMENTO DESTA LENDA , CREIO QUE DEUS CRIOU ADÃO E EVA COMO NOSSOS PRIMEIROS PAÍS E NÃO SABIA COMO RESPONDER COM CLAREZA SOBRE ESTE ASUNTO , AGORA FICOU BEM FÁCIL AJUDAR ALGUMAS PESSOAS A ENTENDER !! OBRIGADA , MAS QUE ESTÓRIA É ESSA DE QUE A MULHER TEM QUE VER O HOMEM COMO UM SER EXALTADO ?? ACASO. É O HOMEM É MENOS SUBMISSO A MULHER DO QUE A MULHER A ELE , BEM EU PENSO QUE DEVEMOS NOS AMAR E RESPEITAR POIS MEU MARIDO É CARNE DE MINHA CARNE É EU CARNE DE SUA CARNE , ACHO QUE SUBMISSÃO MAIOR FOI EXIGIDA DO HOMEM POIS COMO DISSE O APÓSTOLO PAULO E O SALVADOR QUE O HOMEM ASSIM COMO CRISTO AMOU A IGREJA DANDO SUA VIDA POR ELA !! QUE O HOMEM AME SUA ESPOSA A PONTO DE DAR SUA PRÓPRIA VIDA POR ELA ,LOGO MUITO MAIS SUBMISSÃO FOI EXIGIDA DO HOMEM PARA COM A MULHER !! NA VERDADE SOMOS TODOS IGUAIS PERANTE AO SENHOR , FOMOS CRIADOS PARA VIVER LADO A LADO HOMEM E MULHER !! CLADA UM COM SUAS FUNÇÕES , E AS MULHERES TAMBÉM TEM DIREITO A REVELAÇÃO E SE O SACERDÓCIO É UM PODER DADO AO HOMEM O QUE DIZER DO PODER QUE FOI DADO A MULHER DE CARREGAR EM SEU VENTRE UM FILHO DE DEUS !! BEM IRMÃOS SOMOS TODOS IGUAIS PERANTE O SENHOR É HOMEM EXALTADO NÃO PODE PERMANECER NA TERRA TEM QUE SER ARREBATADO !! ESTA É UMA DISCUSSÃO SEM SENTINDO NA IGREJA DE CRISTO !!

Luiz Botelho

Olá Eleonora,

Concordo com você que somos todos iguais perante Deus. Não tenho certeza ao que se refere quando citou "que a mulher tem que ver o homem como um ser exaltado"... Este certamente não é um ensinamento da Igreja. A submissão definida nas escrituras nada tem a ver com inferioridade, mas com o fato de foi dado ao homem a responsabilidade de Presidir. Tal administração quando realizada da maneira correta, jamais produz em mulheres o sentimento de inferioridade. Ao invés disso, nos ajuda a reconhecer e magnificar o papel da mulher no plano de Deus ainda mais.

Grande abraço!

davidson candido em 04/04/2015

A submissão no caso refere-se a mesma submissão que o homem tem por DEUS. A mulher deve ver o homem do sacerdócio como um ser exaltado entendendo que ele recebe a revelação direta do SENHOR. O homem não é superior a mulher mas ele recebe a autoridade para agir em nome do PAI CELESTIAL. Sendo assim ele receberá dele a revelaçao e passará tudo para a mulher.

Marcela Cenko em 12/03/2015

Olá Alan, Luiz e Conceição. Tb sou membro da Igreja desde que nasci, e tenho trabalhado essa questão de submissão na minha vida. Eu entendo que devemos ser submissas a Deus. Nossos maridos, com quem fazemos convênios sagrados através do sacerdócio que é o poder Deus, participa dessa submissão ao ouvir e seguir os Ensinamentos e conselhos do Senhor. Então está aí a nossa parte de submissão de nos esforçarmos para fazer o nosso papel como esposas, mães, mulheres e líderes. Não quer dizer que só vamos fazer o que o marido ordenar, pq vai ao contrario das leis de Deus com respeito ao livre arbítrio, mas como submissas a Deus e ao Poder e Autoridade do Sacerdócio que nossos maridos possuem, vamos nos esforçar para que esse poder dirija o nosso lar e nossas vidas. Vejo nisso o grande conflito vivido hoje pela sociedade feminina e feminista! O mundo pregando que a mulher deve ser independente, principalmente do homem X O Evangelho em sua essência pregando que a mulher deve se submeter a tudo qto Deus queira lhe sujeitar. É onde na maioria das vezes ocorre os divórcios. A não aceitação do feminino como um ser submisso ao Poder do Sacerdócio. Acredito que as mulheres devam sair do conto de fadas e procurar informações pertinentes a essa ordem e o pq necessitamos disso. Somos livres como indivíduos únicos... Para seguirmos nossos desejos e intuitos, desde que estejam em conformidade com os ensinamentos do Senhor, e se realmente como unos (marido e mulher) servirmos a Deus em primeiro lugar. Seremos encorajadas pelos nossos maridos em todos os nossos anseios, pq ele saberá que não escolheremos nada que não seja pelo bem da nossa família. Tenho encorajado mulheres a se preocuparem em servir ao Senhor em primeiro lugar, e a entenderem que o poder do Sacerdócio governa o nosso lar e nossas vidas, e não a figura do homem como um ser superior e machista. Isso significa se submeter, e vejo que a maioria das mulheres hoje, dentro da Igreja estão perdidas com tantas referencias mundanas do que é ser divina e feminina. Temos um chamado hoje, que é gerar os corpos para os filhos espirituais do Pai. Precisamos do homem para isso, esse ato por si só, já é um ato de submissão. E precisamos do poder do Sacerdócio para dar continuidade a nossa vida eterna e sermos exaltados como marido e mulher submissos a Deus.

Conceição em 10/03/2015

Olá Luiz, achei muito interessante o artigo, estou sempre acompanhando os, até porque gosto muito de me aprofundar em conhecimento, porque muitas coisas as vezes não são muito claras, concordo com o que o Alan escreveu, não só como psicólogo, mas como membro da Igreja, também sou membro a muitos anos, desde criança, e algumas coisas em relação à autoridade e submissão as vezes me deixa muito confusa, não consigo entender muito essa submissão e tenho bastante dificuldade em aceita-laceitar las, faço o que entendo, até porque, de acordo com as escrituras vamos ser julgados pelo que entendemos, você poderia abordar este assunto, em relação à Igreja para que possa ficar mais claro? Obrigada pela ajuda. Abraços.

Alan em 09/03/2015

Luiz,Obrigado pelo artigo. Apesar de da mesma forma basear minha crença apenas em fundamentos do evangelho, gosto muito de estudar assuntos correlatos, sempre com o cuidado de não misturá-los à doutrina da Igreja. Sou membro da Igreja desde meu nascimento, há 40 anos, servi como missionário, Bispo e atualmente sirvo como líder do Grupo de sumo Sacerdotes em minha Ala. Também sou Psicólogo e atendo por meio dos Serviços Familiares SUD. Acabei conhecendo o relato de Lilith em meus estudos sobre casamento e relacionamento, uma das principais demandas de membros da Igreja no consultório. Gostaria de sugerir que pudesse abordar o tema sobre o desafio da mulher SUD atual, que muitas vezes se vê em conflito entre os princípios do evangelho e as novas demandas e exigências sociais associadas ao feminismo. Tenho observado na prática clínica que este é um dos principais pontos de conflito no casamento dentro da Igreja, sendo difícil tanto para as mulheres quanto para os homens lidarem com estas questões. Aproveito a oportunidade para pedir sua autorização para divulgar sua página em uma página que criei e em breve publicarei artigos relacionados ao mormonismo, psicologia e comportamento. O nome de minha página é Divã SUD. Parabenizo-o pelo excelente trabalho. Suas abordagens são muito esclarecedoras e instigantes. Obrigado pelo empenho.

Luiz Botelho

Olá Alan,

Obrigado por suas motivadoras palavras. O Evangelho precisa de pessoas como você, capacitadas e com o desejo de compartilhar a experiência e conhecimentos que possui. Obrigado pelo apoio e continue acompanhando!

Abraço!

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